O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento eficaz. Esse tipo de câncer mais comum em homens com mais de 55 anos, mas também atinge jovens e mulheres. Seu subtipo mais frequente chama-se adenocarcinoma, ocupando quase 90% dos casos, originário do tecido glandular.
Dentre seus sinais e sintomas, a icterícia (amarelado da esclera e pele), colúria (urina escurecida) e perda de peso sem dieta devem ser valorizados e investigados quando presentes. Outros achados como dor abdominal ou nas costas também podem coexistir.
A cirurgia consiste na retirada do tecido doente contendo o câncer junto de seus gânglios. A depender de sua localização no pâncreas, a parte remanescente saudável do órgão é conectada ao intestino para que continue executando suas funções habituais.
O tratamento cirúrgico desse câncer antigamente exigia operações com grandes cortes e grandes períodos de internação. Com o avanço da tecnologia, temos à disposição cirurgias minimamente invasivas, como a cirurgia robótica que permite ao cirurgião dissecar o tumor sem grandes incisões nos casos selecionados. Essa inovação que oferece instrumentos mais delicados, permitindo menores cortes, mais delicadeza na cirurgia e menor tempo de internação.